O diagnóstico de infertilidade pode ser muito difícil para casais que desejam engravidar. A investigação das causas de infertilidade pode detectar casos mais graves, que, antigamente, não podiam ser superados. Os avanços da medicina, no entanto, levaram ao desenvolvimento de tratamentos que visam auxiliar casais inférteis. Um desses tratamentos é a fertilização in vitro (FIV).
As técnicas de reprodução assistida são efetivas para tratar a infertilidade, definida clinicamente como a ausência de gravidez após um ano de tentativas regulares sem que sejam utilizados métodos contraceptivos.
Se o casal quiser engravidar e não tiver êxito nas tentativas, um médico pode ser consultado para que uma investigação seja iniciada. Exames auxiliam o diagnóstico de infertilidade e são importantes para a melhor indicação de tratamento.
Quer saber mais sobre as indicações da FIV? Leia o texto até o fim.
FIV é a abreviação de fertilização in vitro, tratamento de reprodução assistida que apresenta as maiores taxas de sucesso da atualidade, sendo recomendado para praticamente qualquer caso de infertilidade.
A FIV é realizada em 5 etapas:
Cada uma das etapas da FIV é fundamental. Na estimulação ovariana, os ovários são estimulados a promover o crescimento dos folículos. No ciclo menstrual, apenas um folículo atinge a maturidade. Na estimulação, isso ocorre com um número maior de folículos, aumentando as chances de fecundação e de gravidez.
Na coleta dos gametas, os óvulos são retirados dos ovários por punção, procedimento feito em ambiente cirúrgico, e os espermatozoides são coletados por masturbação. Ambos os gametas são analisados e preparados em laboratório.
Na fecundação, ambos os gametas preparados são fertilizados em laboratório por ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide). Cada espermatozoide é capturado pelo embriologista em uma agulha extremamente fina e injetado diretamente no citoplasma do óvulo.
A fecundação gera os embriões, que são cultivados por alguns dias em incubadoras, equipamentos que mantêm as condições ideias para o desenvolvimento desses embriões.
Quando eles estão prontos, são transferidos para o útero com o auxílio de um cateter. Dependendo da idade da mulher, podem ser transferidos 2, 3 ou 4 embriões.
A FIV não é sempre necessária. Há casos de infertilidade que podem ser resolvidos por meio de outras técnicas de reprodução assistida de baixa complexidade. Esses são casos menos complexos, nos quais geralmente não há impedimentos para que a fecundação ocorra dentro do organismo feminino e a mulher tenha menos de 35 anos.
No organismo feminino, a fecundação ocorre nas tubas uterinas. Há doenças que afetam a saúde das tubas uterinas e, em alguns casos, elas precisam até mesmo ser removidas. Nesses casos, a FIV é a técnica mais indicada para mulheres que desejam engravidar, visto que a etapa de fecundação ocorre fora do organismo.
Indica-se também a FIV para pacientes submetidas a outras técnicas de reprodução assistida que não trouxeram o resultado esperado, ou seja, a gravidez.
Há também doenças que podem afetar a saúde da mulher por interferirem no funcionamento de órgãos do sistema reprodutor feminino, como a endometriose. Essa doença pode fazer com que os espermatozoides tenham dificuldade de chegar até o óvulo.
A FIV também é a técnica de reprodução assistida mais importante para tratar casos de infertilidade masculina grave, que afetem a qualidade do sêmen ou dos espermatozoides.
Quando o sêmen é coletado para a realização dessa técnica, há a sua manipulação em laboratório a fim de prepará-lo para a fecundação. Esse preparo seminal consiste em separar os espermatozoides, selecionando os melhores para serem utilizados na FIV. Isso faz com que as chances de sucesso sejam maiores.
A qualidade dos gametas tanto masculinos quanto femininos está intrinsecamente ligada com o sucesso da fecundação. As mulheres nascem já com sua reserva ovariana que é disponibilizada durante sua vida, a cada ciclo menstrual.
Conforme as mulheres ficam mais velhas, a qualidade oocitária diminui. A FIV é indicada para mulheres acima dos 35 anos que desejam engravidar, devido à redução de qualidade dos óvulos, visto que a má qualidade pode levar a uma malformação embrionária, falhas de implantação e abortos espontâneos.
As taxas de sucesso da FIV são altas. Para medir essas taxas, leva-se em consideração o percentual de bebês nascidos vivos por meio dessa técnica.
A curva que mede as taxas de sucesso da FIV é ascendente, e o percentual de gestações fruto dessa técnica é o maior entre as técnicas de reprodução assistida.
Entretanto, é sempre importante lembrar que essas taxas podem variar de acordo com fatores relacionados à saúde do casal e à idade da mulher.
A FIV é a técnica de reprodução assistida mais realizada atualmente e que tem as maiores taxas de sucesso. Veja mais sobre essa técnica em outro artigo.
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